O CEO e Evangelista Chefe de Splashtop Mark Lee, junta-se a Sramana Mitra, Fundadora e CEO da One Million by One Million (1Mby1M), para um Q&A sobre a história e segurança cibernética de Splashtop. Copiados abaixo estão alguns destaques da entrevista por Sramana Mitra no seu blog.
Sramana Mitra: Você pode falar sobre o que você faz e o que é a Splashtop?
Mark Lee: Splashtop é a minha segunda startup. Tanto a primeira quanto esta foram fundadas com meus outros três amigos do MIT: Robert Ha, Thomas Deng e Philip Sheu. São grandes amigos meus da época do MIT.
Nós nos conhecemos há 30 anos.
Quando os meus 3 co-fundadores e eu começámos em 2006, a empresa chamava-se DeviceVM.
Em 2011, nós movimentámo-nos para nos tornarmos Splashtop. Temos andado a fazer bootstrapping. Todo o financiamento nos primeiros quatro a cinco anos no negócio anterior - o negócio do DeviceVM.
Depois, voltamos o nosso negócio para o Navegador OS. Nós previmos que o Chrome Book e o Chrome OS seriam grandes e fomos os primeiros a construir um sistema operacional de navegador para OEMs de PC. Esse foi o produto inicial da nossa empresa. Voltamos nossos recursos para o acesso remoto e suporte remoto por volta de 2010.
Desde então, estamos batalhando diariamente para criar a empresa que possuímos hoje. Acabamos de anunciar nossa rodada unicórnio em janeiro. Tem sido uma longa jornada para nós, são muitos altos e baixos. Nós quatro continuamos sendo grandes amigos, a diferença é que agora também somos cofundadores.
Sramana Mitra: Isso é ótimo. Parabéns. Você poderia falar um pouco sobre por que os clientes que usam seus produtos? Quais problemas vocês resolvem?
Mark Lee: Nosso foco principal é o trabalho remoto, aprendizagem remota e suporte remoto. Eu diria que esses são os três casos de uso primários. Uma grande parte do nosso foco tem sido o mercado SMB.
Durante o lockdown, as pessoas precisam de acesso aos computadores do escritório. Nossas soluções marcam presença em muitos escritórios e clínicas de médicos, dentistas e contadores. Por exemplo, os contadores precisam de acesso remoto aos QuickBooks. Todos eles estão usando nosso produto para possibilitar este trabalho remoto.
A COVID também acelerou o nosso crescimento. O nosso negócio cresceu 170% no ano passado.
Quanto ao aprendizado remoto, há mais de 250 faculdades e escolas de ensino fundamental, MIT, Harvard, Stanford, UCLA, USC e outras faculdades comunitárias que se tornaram nossos clientes nos últimos sete meses. Todas essas instituições possuem laboratórios físicos e precisam possibilitar que seus alunos possam acessar os computadores do laboratório para usar softwares especializados como Adobe, AutoCAD e assim por diante.
Também há o suporte remoto. Quando os funcionários estão em casa, a equipe de TI precisa ser capaz de oferecer suporte remoto a todos esses funcionários que estão trabalhando. O mesmo acontece com os professores, mesmo trabalhando em casa, vários problemas podem surgir.
Uma equipe de TI escolar precisa ser capaz de operar remotamente. Muitas essas escolas e dispositivos estudantis precisam de ajuda na hora de resolver problemas. Nós vimos esses três mercados decolarem.
Sramana Mitra: Como está sendo a competição nesse mercado?
Mark Lee: Antes da COVID, nós competíamos principalmente com o LogMeIn e o TeamViewer. Nós estando conseguindo substituir ambos nos últimos anos, simplesmente porque nossos produtos possuem um desempenho superior e são mais fáceis de usar.
Os nossos produtos são mais rápidos, melhores, e mais económicos. Também somos fáceis de fazer negócios e oferecemos um apoio ao cliente muito forte. A nossa classificação geral de 97 utilizadores dos revisores de Capterra é muito mais alta do que a dos nossos concorrentes. As pessoas adoram o nosso produto.
É por isso que metade das pessoas que experimentam o nosso produto finalizam a compra. Também se trata de uma abordagem de auto-atendimento. Com a COVID, tudo se acelerou, mas ao mesmo tempo, descobrimos que muitas empresas estão adotando nossa solução para substituir ou ignorar a sua VPN.
Tradicionalmente, a maioria das empresas tem usado VPN e RDP. A VPN oferece muitos privilégios para o usuário final sem que ele precise sair de casa. Ao se conectar à uma VPN, há vários movimentos em potencial dos seus dispositivos domésticos que podem ser infectados com malware que buscam atravessar a rede corporativa.
Além disso, o desempenho é um grande problema da VPN. Imagine que você está conectado a uma VPN e todo o seu tráfego doméstico está sendo encaminhado para a sua rede corporativa. Digamos que estejamos fazendo uma reunião no Zoom. Todo o tráfego de vídeo é roteado para a sua rede corporativa antes de seguir para a internet.
Suportar tantas pessoas em chamadas Zoom é um grande problema para redes corporativas. Com a Splashtop, seu Zoom, Salesforce e todas as outras sessões não são roteadas para sua rede corporativa, que é como uma VPN faria. Você só precisa abrir o aplicativo no seu computador doméstico. É somente ao acessar os ativos corporativos que você faz uso dos aplicativos Splashtop dedicados para esse tráfego. Assim fica muito mais fácil para a TI monitorar e proteger todo o ambiente e usuários.
Mesmo assim, eu não diria que estamos substituindo a VPN totalmente, simplesmente porque a VPN ainda possui valor em vários outros usos. No entanto, a VPN nunca foi projetada para o acesso remoto. Não é possível dimensioná-la muito bem e há muitos desafios de segurança. O mercado está se movendo na direção de uma visão envolvendo mais confiança, uma solução de ecossistema para resolver a deficiência das soluções VPN atuais.
Leia as Perguntas e Respostas completas no Blog One Million by One Million aqui.